Dica do especialista: fundo imobiliário com foco em ativos dos EUA

Você já pensou em ser sócio ou investidora em um galpão nos Estado Unidos? Essa foi a dica desta terça-feira (29) do especialista em investimentos do Itaú Unibanco, Italo Martinelli, no nosso Manhã Inteligente. Loucura? Coisa de investidor megalomaníaco? Nada disso. O que Martinelli propõe é um investimento que leva em consideração todo o cenário econômico mundial, além das tendências, tanto da indústria quanto do varejo. “O Itaú Index REITs é um fundo imobiliário que tem 19 ativos dos Estados Unidos em carteira, com foco em empreendimentos da nova economia, como telecomunicação, comercio eletrônico como galpões, data centers”, afirmou Martinelli.

Este é o primeiro fundo de ações do banco voltado ao mercado imobiliário dos Estados Unidos. O investimento compra REITs (Real Estate Investment Trust), que são como os FIIs brasileiros: eles financiam, ou operam e até são donos de imóveis. Este fundo é apenas para investidores com mais de R$ 1 milhão em aplicações financeiras, os chamados investidores qualificados. O investimento mínimo é de R$ 1 e o produto cobra taxa de administração de 0,80%, mas não cobra taxa de performance. De acordo com o banco, o Itaú Index REITs replica o índice FTSE Nareit New Economy.

O que são os FIIs

Os fundos de investimento imobiliários (FIIs) são ativos de renda variável listados em Bolsa de Valores e passam por oscilações constantes. Martinelli explicou no Manhã Inteligente que, em 2020, no auge da pandemia de covid e a adoção do trabalho remoto, o mercado de FIIs foi muito afetado. “Historicamente, este é um investimento menos volátil do que o Ibovespa, por exemplo. A Bolsa brasileira, em geral, oscilou três vezes mais do que os FIIs. Mas, quando você for investir, você deve olhar para o longo prazo e entender que as oscilações de curto prazo vão acontecer. Mas esses são ativos geradores de renda”, disse o especialista.

Mudanças na Petrobras

Martinelli comentou também a mudança no comando da Petrobras, que agora tem o especialista em energia, Adriano Pires na presidência da companhia. “Essa mudança já estava precificada nas ações da empresa, porque o governo vinha questionando a politica de preços. Mas não deve haver grandes alterações. E esse é o terceiro presidente na Petrobras em três anos, o que gera pessimismo no mercado”, disse Martinelli.

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